Lançamento: conheça o longa-metragem Natureza Morta

26 de April de 2023

No próximo dia 27 de abril, a Produtora Viralata irá lançar o longa-metragem intitulado Natureza Morta no cinema da Estação Net Rio, do Rio de Janeiro. O filme de ficção, dirigido por Clarissa Ramalho, promete prender os espectadores durante 120 minutos.

Confira a sinopse do lançamento

Natureza Morta é uma livre adaptação do romance “A Carne” (1888), do escritor mineiro Júlio Ribeiro. A ficção conta a história de Lenita, uma jovem, órfã de mãe, criada e educada pelo pai, que lhe deu uma formação culta e diferenciada para a época. Com isso, não considera que tenha nenhum homem à sua altura intelectual.

Veja mais informações sobre a novidade

  • Nome do filme: Natureza Morta
  • Produção executiva: Gabriel Correa e Castro e Sergio Pedrosa
  • Coprodução: Produtora Viralata e Artifício Cinematográfico
  • Distribuição: Livres Filmes
  • Apoio: Polo Audiovisual da Zona da Mata, Energisa
  • Festivais: Mostra de Tiradentes (Categoria – Mostra Aurora 2020); Mostra de Tiradentes-SP (Categoria – Mostra Aurora 2020)
  • Data de lançamento: 27 de abril
  • Local: Rio de Janeiro – Estação Net Rio Sala 2
  • Horário: 21h

O que dizem os críticos sobre a obra…

Bruno Carmelo, crítico de cinema desde 2004 e membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema), deixou alguns comentários sobre o lançamento:

“Percebe-se nesta adaptação do romance “A Carne”, de Júlio Ribeiro, um respeito imenso não apenas pelo texto em particular, mas por toda a literatura, pelos retratos de séculos anteriores, pela importância da emancipação feminina, pela trilogia iniciada por Ricardo Miranda. Natureza Morta é um filme solene, que parece carregar uma grande responsabilidade nas costas. 

Sua narrativa transparece o encantamento com as palavras, os gestos, o ritmo particular. Cada imagem soa inebriada pela “languidez suavíssima”, como afirma a própria narração. Por isso, os personagens falam calmamente, saboreando cada palavra, articulando bem as sílabas, em tom sedutor, sussurrado. 

Estamos falando de erotismo, afinal, e a maneira encontrada pela diretora Clarissa Ramalho para retratá-lo em pleno fim do século XIX foi a obsessão por um sexo que jamais se concretiza. Entre o decoro e o tesão, vence o decoro” 

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